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frases radfem

“O feminismo radical não é uma forma de feminismo entre outros, mas simplesmente o feminismo ‘não modificado’. ” Denise Thompson

“A feminilidade é uma série de comportamentos que são, em sua essência, pura submissão ritualizada.” Lierre Keith

“Se homens gostam dum tipo particular de feminismo, significa que ele não está funcionando” julie bindel

“o sucesso das campanhas desestabilizadoras contra o feminismo e contra o princípio de apenas-mulheres depende da confusão sobre o que ‘gênero’ significa.” sheila jeffreys, gender hurts

“Portanto, a escravização de mulheres, combinando tanto o racismo como o sexismo, precedeu à formação das classes e da opressão de classe. As diferenças de classe eram, no início, expressas e constituídas em termos de relações patriarcais. A classe não é um constructo separado do gênero; antes, a classe é expressa em termos de gênero” – Gerda Lerner

“Todas feministas rejeitam a hierarquia sexo/gênero, mas muito poucas estão preparadas para admitir que a consequência lógica desta rejeição é a recusa dos papéis de sexo, e a desaparição do gênero. Feministas parecem querer abolir a hierarquia e até mesmo os papéis sexuais, mas não a diferença em si mesma. Elas querem abolir os conteúdos mas não o container. Elas querem manter alguns elementos do gênero. Algumas querem manter mais, outras menos, mas ao menos elas querem manter a classificação” – Christine Delphy

“O intento revolucionário do feminismo radical é expresso primeira e principalmente em seu centramento na mulher: as experiências e interesses das mulheres estão no centro de nossa teoria e prática. É a única teoria por e para mulheres” (ROWLAND; KLEIN, p. 2, 1997)

“A tarefa da teoria feminista radical é derrocar as regras e preconceitos dos amos, e criar teoria a partir da experiência das mulheres. Vemos nossa experiência pessoal, e nossos sentimentos a respeito dessas experiências, como a base para a análise de nossa situação compartilhada. Não podemos depender de ideologias existentes já que são produto da cultura da supremacia masculina. Não é fácil para as teóricas radicais e lésbicas aceitar que as idéias dos homens, que não somente foram criados sob dominação masculina, senão que ademais demonstram ter intactos todos seus preconceitos patriarcais, sejam realmente úteis para quem busque revocar o poder masculino” Sheila Jeffreys, Unpacking Queer Politics.

“O estabelecimento de duas classes de população necessita que se encontrem características físicas que possam servir para distinguí-las, e evidentemente se encontra elas: não é difícil traçar categorias “físicas” das pesoas. Portanto, as características físicas chamadas “de sexo” não são mais importantes em si mesmas que outras caracterísitcas físicas que distinguem a cada individuo dos demais. Mas como estes marcam – e justificam ideológicamente – uma diferença social fundamental, adquirem una importância desmesurada nas culturas patriarcais. Os movimentos diferencialistas pensam que a diferença mais importante entre os humanos, é a diferença sexual, e que a esta diferença correspondem diferenças de temperamento, psicologia, de aptidões que é preciso valorizar da mesma maneira quando se trata de homens ou de mulheres. Como se se tratasse de uma especie distinta ou de uma cultura diferente. É uma visão que se poderia denominar multiculturalista. Se se adapta este esquema a luta de classes, na corrente diferencialiste se pretenderia fazer aos operários mais felizes, enquanto que na corrente construtivista se pretenderia abolir à classes.” crhistine delphy

“A tendência geral dos argumentos nesse livro é a de que o feminismo radical não é uma forma de feminismo entre outros, mas simplesmente feminismo “não modificado” (MacKinnon, 1987: 16), e de que a prática comum de qualificar o feminismo com qualquer das variedades de enquadramentos pré-existentes serve para dissimular o significado central do feminismo. Nos 1970s, esses enquadramentos tendiam a ser resumidos sob os títulos de “feminismo liberal”, “feminismo socialista” e “feminismo radical”; subsequentemente, eles se multiplicaram em uma pletora de “feminismos” que desafiam enumeração. Mas tal caracterização disfarça as relações de poder envolvidas. O que tem acontecido não é uma luta sobre o significado do feminismo entre competidores igualados, mas um fluxo de ataques alimentados por lealdades a variedades do pensamento malestream, contra o que é rotulado como “feminismo radical”. Essa rotulagem serve ao propósito ideológico de abrir espaço no interior do feminismo para outros “feminismos”, deste modo proporcionando uma plataforma para atacá-lo a partir de dentro.” Denise Thompson, Radical Feminism today, introdução.

“A classe de sexo é tão profunda a ponto de ser invisível. Ou ela pode aparecer como uma desigualdade superficial, uma que pode ser resolvida com umas meras poucas reformas, ou quem sabe, pela integração total das mulheres na força de trabalho. Mas a reação do homem, mulher e crianças comuns costuma ser: “O quê?? Por que você quer mudar isso? Você deve estar fora de si” – é o mais próximo da realidade. Nós estamos falando sobre algo um pouco mais profundo que isso. Essa reação instantânea – a suposição de que, mesmo quando eles não sabem disso, que feministas estão falando de mudar uma condição biológica fundamental – é uma reação honesta. Isso é uma mudança tão profunda que não pode facilmente ser encaixada nas categorias tradicionais do pensamento, isto é, ‘politica’, não é porque essas categorias não se aplicam, mas porque elas não são grandes o suficiente: feministas radicais rebentam por meio delas. Se houvesse outra palavra mais ‘abrangedora-de-tudo’ que ‘revolução’ – nós a usaríamos” Shulamith Firestone, a Dialética do Sexo.

“A criação do amor entre mulheres foi uma tarefa necessária para a própria sobrevivência do feminismo. Se as mulheres não amarem a si mesmas e a outras mulheres, então elas não terão base na qual se identificar e rejeitar atrocidades contra mulheres. Para um movimento feminista a solidariedade do oprimido foi uma base necessária para a organização. Mas o amor entre mulheres foi sempre visto como constituinte de nada mais que uma versão de mulheres da camaradagem. Raymond inventou o termo ‘Gyn/afeição’ para descrever o amor entre mulheres que é a fundação do feminismo. Gyn/afeição ‘conota a paixão que mulheres têm por mulheres, ou seja, a experiência de profunda atração pelo profundo e vital Ser e o movimento para outra mulher vital’ (p. 7). A política feminista precisava ser ‘baseada na amizade… Assim, o significado básico de Gyn/afeição é que o afeto de mulheres move, agita e desperta a outra para o poder completo’ (p. 9). Para muitas feministas a conclusão óbvia do amor entre mulheres era o lesbianismo (Radicalésbicas 1999). Raymond explica que embora seu conceito de Gyn/afeição seja não se limite ao lesbianismo, ela não entende porque alguma mulher que ama mulheres pararia o lesbianismo.” Sheila Jeffreys, Unpacking Queer Politics

“O feminismo radical não é uma forma de feminismo entre outros, mas simplesmente o feminismo ‘não modificado’. ” Denise Thompson

“Quando uma mulher diz a verdade ela está criando a possibilidade de mais verdade ao redor dela. … – por” Adrienne Rich em “Mulheres e honra: uma nota sobre mentiras”

“Um amor romântico, tanto na pornografia quanto na vida real, é a mítica

celebração da negação feminina. Para uma mulher, o amor é definido como

sua boa vontade para se submeter a sua própria aniquilação. A prova de

amor é que ela está disposta a ser destruída por aquele que ela ama,

pelo seu bem. Para as mulheres, o amor é sempre auto-sacrifício,

sacrifício de sua identidade, desejo e integridade de seu corpo; para

que satisfaça e se redima diante da masculinidade de seu amado”. – andrea dworkin

“A mulher não nasce: ela é feita. No fazer, sua humanidade é destruída. Ela

se torna símbolo disto, símbolo daquilo: mãe da terra, puta do

universo; mas ela nunca se torna ela mesma porque é proibido para ela

fazê-lo.” – -Andrea Dworkin, 1946 – 2005, Pornography: Men Possessing Women

“Não despreze o ódio. Ele pode manter uma pessoa continuando por muito tempo. E as pessoas que foram feridas tem o direito de ter uma certa quantidade dele. É um beco sem saída, é uma armadilha, mas entenda que é parte da sobrevivência, é uma ponte, é uma ponte para o futuro. Odiar uma pessoa que te feriu é importante. Às vezes é raiva. Mulheres não gostam de ter raiva, mulheres temem a raiva, e nós vamos nos ferir antes de ter raiva daqueles que estão nos ferindo, mas às vezes, é a raiva que mantém uma mulher viva.”

— Andrea Dworkin

“Por

isso, feministas lésbicas e radicais compreendem que a sexualidade deve

mudar. A sexualidade que torna excitante a opressão das mulheres é

radicalmente contrária a qualquer movimento de mulheres em busca de

libertação. Somente uma sexualidade igualitária é condizente com a ética

feminista e a liberdade das mulheres.” Lesbianismo Político e Separatismo

“La feminización de la pobreza es un hecho. La falta de oportunidades de

empleo acordes con la formación, otro. El acoso y, cuando cabe, la

violencia, otro más. Todo ello para un colectivo cuyo único defecto

visible parece ser el no haber tenido la previsión de nacer con otro

sexo”. Amelia Valcárcel, filósofa española.

“Eles chamam a isso frigidez… nós chamamos absenteísmo” – Silvia Federici

““A experiência da opressão perjudicou nossa capacidade de amar-nos umas às outras com dignidade e amor próprio, e não apenas com um intenso sentimento de prazer.  Porém, esta capacidade segue existindo. Podemos enfrentar-nos a todas as opressões que nos querem fazer amar a bota que nos golpeia enviando-nos de volta à submissão. Podemos optar por não manter uma relação amorosa com nossros opressores. Podemos escolher uma sexualidade que não participa de nossa opressão, senão que de nossa política de resistência. ” (Sheila Jeffreys, La Herejía Lesbiana)

“All womyn are warriors; some just haven’t realized it yet, some are warriors but are channeling their energies in the wrong direction, and yet others have been told that by virtue of being born as females are incapable of being warriors. You have the potential, use it, do not be afraid, and always fight back. “Remember, resist, do not comply.” -Andrea Dworkin

“Eu sinto que ‘ódio aos homens’ é um honorável e viável ato político, que o oprimido tem o direito a ódio de classe contra a classe que o está oprimindo.” Robin Morgan

“lembrete sobre a realidade do Patriarcado…Fazer das mulheres escravos. “E escravos, eles estão sendo impedidos de correr, fugir… com colares acumulados, com os pés, com bolas e correntes, com saltos agulha (impedindo que funcionando de forma eficiente), com equívocos na cabeça, medos, tiros, repressão..” por Javicou Koujou

Anbi Lo:

heterossexualidade não é “heteronormatividade”. “heteronormatividade” é uma invenção de gays e outros viril se infiltrou para recuperar o radicalismo lésbico e recapturar lutas LGBT de mama de mulheres. O paradigma do padrão vs contre-Standard é uma pesquisa masculina do paradigma (Foucault, Becker, etc) não feminista. Estas teorias postulam que (neutro em termos de gênero) ‘pessoas’ no padrão têm preferência sobre “anormal”. Mas nenhuma análise de: > Quem fabrica padrão: aqui a magia de uma ordem simbólica, um ser humano precisa para o padrão, apenas salvar nossos idealistas em suas especulações sobre a natureza humana, conceito renovado para a ocasião > nem para quem beneficia: homens sistemáticos como eliminação são os beneficiários apenas de “heteronormatividade”.

Com efeito, teses totalmente negam o fato de que – especialmente milenar – opressões são antes um conjunto de normas, e que, portanto, os oprimidos-e-s são na sua maioria “padrão-e-s”.

Os defensores desta tese LGBT são, portanto, as mulheres direto de privilegiados em comparação com outras mulheres, e acima de tudo, enche que tudo preferido em relação aos homens. Ou faz lembrar esses denegateurs que a heterossexualidade normativa é fábrica de estupro? estupro marital & estupro por pessoa conhecida (colega, funcionário, acima) são a maioria dos estupros, o resto sendo maciçamente estupra pelo incesto ou pessoa que tenha autoridade, em sua maioria homens nas meninas, para que respeitem a agenda de gênero.

Farta-se com a requisição viril de nossas lutas. (Traduzido por Bing)

“Antes que existira ou pudesse existir qualquer classe de movimento feminista, existiam as lesbianas, mulheres que amavam a outras mulheres, que recusavam cumprir com o comportamento esperado delas, que recusavam definirem-se em relação aos homens, aquelas mulheres, nossas antepassadas, milenares, cujos nomes

não conhecemos, foram torturadas e queimadas como bruxas.”

– Adrienne Rich

“O fracasso de examinar a heterossexualidade como uma instituição é o mesmo que fracassar ao admitir que o sistema econômico conhecido como capitalista ou o sistema de casta do racismo são mantidos por uma variedade de forças, incluindo tanto a violência física como a falsa consciência.”

Adrienne Rich

“A existência lésbica inclui tanto a ruptura de um tabu quanto a rejeição de um modo compulsório de vida. É

também um ataque direto e indireto ao direito masculino de ter acesso às mulheres.”Adrienne Rich

“Se mulheres como grupo fossem capazes de escapar violência masculina, nós não seríamos vítimas dos homens. Mulheres como um grupo obviamente ainda não acharam uma forma de parar ou escapar estupro, abuso marital, incesto, assédio sexual ou outras formas de tirania masculina. Atos individuais contra mulheres são publicamente creditados ao masoquismo de mulheres, falha como esposas, vestir-se inapropriadamente, ou sedutividade. Porém, vistos coletivamente, esses atos tornam claro que o propósito da violência masculina contra mulheres é dominação masculina. Naturalmente, um sistema desenhado para reforçar a dominação masculina não irá prover mulheres com proteção real ou escapar da violência masculina.”

– Dee Graham

“Se eu chamo a mim mesma afro-estadunidense, eu sou percebida como me identificando orgulhosamente. Se eu identifico a mim mesma como uma mulher lésbica na atual cultura e clima LGBT, me dizem para que páre de usar rótulos, excluindo pessoas e insultando outras, que não nasceram fêmeas ou que se identificam como queer. Nomear o que você é é verdade radical. Honrar quem você é é um ato de amor próprio. Tudo que lésbicas devemos fazer é dizer a verdade sobre quem somos e expressar nossa brilhante criatividade como mulheres. Como uma lésbica Negra vivendo neste planeta, vim experimentando um largo caminho de tentativas para diminuir meu espírito… Eu estarei aqui até o dia em que partir celebrando as lésbicas todos os dias.”

– Pippa Fleming

“Estupro é uma consequência direta das nossas definições polares de ‘homem’ e ‘mulher’. Estupro é inerente a essas definições. ‘Homens’ são definidos como agressivos, dominantes, poderosos. ‘Mulheres’ são definidas como passivas, submissas, subjugadas. Dadas essas definições polares de gênero, é da natureza do ‘homem’ [enquanto construção política] agredir ‘mulheres’ sexualmente. Estupro, então, é uma consequência lógica de um sistema de definições do que é normativo. Estupro não é excesso, não é aberração, não é acidente, não é erro – o estupro molda a sexualidade exatamente da forma que a cultura a define. Enquanto essas definições de gênero permanecerem intactas, homens dentro da normatividade continuarão estuprando mulheres.” Andrea Dworkin – Woman Hating

‘Essa relutância em falar sobre a violência masculina é generalizada, parece ser quase como que um taboo. A mídia sempre noticia que ”uma mulher foi estuprada”, mas nunca diz que ”um homem estuprou uma mulher”. As análises sobre violência nas escolas falam sobre ”crianças matando crianças”, ignorando o fato de que meninos são a maioria cometendo essa violência. Termos como ”violência doméstica” mascaram o fato de que a violência mencionada é majoritariamente cometida por homens.

Militantes feministas e organizações feministas também caem nesse padrão quando usam o termo ”violência contra a mulher”. Esse tipo de fala foca nas mulheres enquanto vítimas ao mesmo tempo que esconde quem comete a violência. Se nós nem ao menos podemos nomear quem pratica a maioria da violência mundial, como podemos pará-la?’

Jennie Ruby

“A sexualidade é socialmente construída para homens a partir de suas posições de dominância, e para mulheres a partir de suas posições subordinadas. Assim, é a erotização dessa desigualdade que cria a dinâmica do sexo sob a supremacia masculina. Como um resultado, feministas radicais argumentam que a sexualidade dos homens frequentemente toma a forma de agressão e objetificação.” – Sheila Jeffreys, Unpacking Queer Politics

“Quando nós, mulheres, achamos a coragem para nos defender, para nos levantarmos contra a brutalidade e o abuso, nós violamos cada noção de ‘mulheridade’ que já nos foi ensinada. O caminho para a libertação feminina está destinado a ser um tanto torturante por essa razão.” Andrea Dworkin

“Ativistas liberais tem chamado de ‘guerra às mulheres’ as restrições aos direitos reprodutivos, no entanto parecem se esquecer do objetivo de uma guerra. A guerra é cheia de ódio, mas não é só sobre ódio. É violenta, mas não é somente sobre violência. O propósito é ter controle, mas não simplesmente controle por vontade de controlar. O ódio e a violência da guerra são manejados com o objetivo de obter controle de recursos. Isso é verdade sobre a guerra às mulheres tanto quanto sobre a guerra ao Iraque ou a guerra às populações indígenas. As ideologias de culturas coloniais – raça, classe, gênero – servem ao propósito de normalizar e tornar invisíveis os mecanismos de extração de recursos.” Rachel Ivey

“Quando eu me juntei ao movimento feminista há vinte e tantos anos nós nunca ouvíamos a palavra ”empoderamento”. Sabe por quê? Nós falávamos apenas em termos de libertação. Então sobre o que nós vamos falar é como nós fomos de uma geração que falava sobre libertação, isto é: eu e você, para uma geração que fala sobre empoderamento que, na realidade, é sobre ‘Se eu estou ”bem”, foda-se’.”

Gail Dines, feminista reconhecida principalmente pelo seu ativismo antipornografia.

“Marxismo ensina que exploração e degradação de alguma maneira produzem resistência e revolução. Veio sendo difícil responder por quê. O que viemos aprendendo da experiência das mulheres com a sexualidade é de que a exploração e degradação produzem grata cumplicidade no intercâmbio de sobrevivência. Elas produzem auto-abominação ao ponto da extinção do Eu [self], e é o respeito pelo Eu que faz a resistência concebível”

Catharine A. MacKinnon, Feminism Unmodified: Discourses on Life and Law

“Masculinidade é parte de um binário e requere seu oposto, já que, na ausência de feminilidade, masculinidade não teria nenhum sentido.”

-Sheila Jeffreys, Gender Hurts page 113

“Sem comunidade não há libertação. Mas comunidade não significa o apagamento das nossas diferenças, nem a patética pretenção de que essas diferenças não existem” Audre Lorde, As ferramentas do amo não destruirão a Casa Grande.

“Lutando por nossa libertação nós sempre tomamos o lado das mulheres contra seus opressores. Não vamos perguntar o que é “revolucionário” ou “reformista”, e sim somente o que é melhor para as mulheres.”Redstockings Manifesto, 1969

“Ninguém no mundo, ninguém na história conquistou sua liberdade apelando pro senso moral daqueles que o oprimiam.”

– Assata Shakur

“que algo seja escolhido ou consensual não quer dizer que não seja também seriamente opressivo, abusivo e danoso para uma ou para o grupo inteiro do qual a pessoa é parte.” Rebecca Whisnant

“Não deveria ser surpresa descobrir que as fantasias sadomasoquistas são significantes nas vidas sexuais das mulheres. Mulheres podem ter nascido livres mas elas nasceram dentro de um sistema de subordinação. Nós não nascemos em igualdade e não temos igualdade para erotizar. Nós nascemos em subordinação e é em subordinação que nós aprendemos nossas respostas sexuais e emocionais. Seria uma surpresa se qualquer mulher nascida em uma supremacia masculina fosse capaz de escapar às forças que constróem ela em um membro de uma classe inferior escravizada” Sheila Jeffreys, Anticlimax

Feminismo socialista é socialismo aplicado a mulheres. Feminismo liberal é liberalismo aplicado as mulheres. Feminismo radical é feminismoaplicado a mulheres.

– carol anne douglas – love and politics

“You have to be enraged… I still have the rage and I still carry the rage… rage is absolutely fundamental, not anger, it is not strong enough. It has to be rage”

Sheila Jeffreys, Lefties: Angry Wimmin

“Homens tratam mulheres como tratam a Mãe Terra, a Mãe Terra como eles tratam as mulheres. eles pensam que podem nos possuir, comprar, alugar, estuprar, envenenar, usar para recreação, explodir e nos matar. Não se pode lutar por uma e não pela outra, já que somos a mesma coisa…. criadoras de Vida” – Lisa Brunner