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redefinindo misoginia

É bizarro e um retrocesso como “misoginia” tem sido definida, hoje em dia, por “feministas modernas”, como “ódio à feminilidade” e não ódio por mulheres/fêmeas por serem mulheres/fêmeas. Definir misoginia como o ódio à feminilidade não apenas associa “mulher” a “feminilidade”, o que é opressivo já que a feminilidade é um construto patriarcal projetado para forçar e manter mulheres em um papel subordinado, mas também apaga a misoginia que mulheres não-femininas/não-gênero-conformativas experienciam.

 Também é bizarro e um retrocesso que “essencialismo biológico” tenha sido redefinido por essas “feministas modernas” como sendo “o reconhecimento da existência do sexo biológico”. Essencialismo biológico DE VERDADE, que envolve a associação automática de mulheres com feminilidade, juntamente com o pressuposto de que mulheres são inerentemente femininas, não é mais amplamente desafiado. De fato, acaba sendo reafirmado por esses argumentos de que “odiar feminilidade = odiar mulheres”.

 

(traduzido/adaptado de um tumblr anonimamente)