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Quando feministas tomam conta dos homens (versão corrigida)

12 de maio de 2006 por Heart.

Feministas tomam conta de homens (e em realidade, do mundo, como foi criado e vislumbrado por estes):

1. Quando elas dão mais crédito ou dão mais valor para o que é falado por um feminista que nasceu homem do que o que é dito por uma feminista que nasceu mulher – assim como faz o patriarcado.

2. Quando questões específicas daquelas nascidas mulheres são de menor significância, preocupação ou importância do que as questões daqueles nascidos homens – assim como isso é verdadeiro para as instituições patriarcais;

3. Quando elas escolhem alianças com auto-identificados homnes feministas ou pró-feministas acima de alianças com mulheres feministas.

3. Quando elas falham em valorar, defender e proteger espaços reservados especialmente para a recuperação, contrução de comunidade e libertação daquelas nascidas mulheres e marginalizam mulheres dedicadas à isso.

5. Quando elas falham em distinguir entre essencialismo biológico e o processo contínuo de desvelamento, reflexão e interrogação sobre opressões únicas e específicas daquelas nascidas mulheres sob uma heterosupremacia masculina.

6. Quando elas marginalizam, silenciam ou atacam mulheres que devotam elas mesmas às questões e preocupações daquelas nascidas mulheres, assim como o patriarcado faz;

7. Quando elas defendem e protegem a produção de pornografia, a prostituição e o tráfico de mulheres (que aliás elas deverão chamar por outro nome, assim como o patriarcado costuma fazer).

8. Quando elas vêem as noções de sororidade e solidariedade entre mulheres como antiquadas, passadas e retrôs e não protegem e defendem as comunidades de mulheres, lésbicas em particular;

9. Quando elas participam da contínua omissão do “L” em “GLBT” (QDA).*

10. Quando elas não vêem qualquer problema com liderança masculina e/ou cooptação de organizações feministas, instituições, eventos e estudos e ignoram, silenciam e atacam mulheres feministas que se opôem à lideranças masculinas e envolvimentos masculinos.

11. Quando elas endossam e apoiam a suplantação dos programas, instituições e recursos de “Women’s Studies” (Estudos Feministas) por programas instituições e recursos dos “Estudos de Gênero”.

12. Quando elas falham em reconhecem e advogar vigorosamente por e por orientar jovens mulheres nascidas mulheres e ao invés disso encorajam e advogam aqueles nascidos homens

13. Quando elas minimizam a significância e importância do separatismo lésbico, separatismo do feminismo radical, e comunidades separatistas de mulheres em geral, sua importância para a libertação de mulheres, e ao invés disso participam em sua perseguição e eliminação.

14. Quando elas usam a expressão “… o que há entre suas pernas” de forma a minimizar ou eliminar a significância e sentido das experiências daquelas nascidas mulheres sob uma supremacia masculina.

15. Quando elas rejeitam, silenciam ou eliminam as vidas de feministas e mulheristas que são anciãs e falham em respeitar, honrar e defendê-las quando necessário;

16. Quando elas falham em reconhecer que mulheres são um povo colonizado;

17. Quando elas falham em investigam e iluminar os mecanismos, dinâmicas, e histórias da colonização física, emocional, espiritual e histórica e a subordinação daquelas nascidas mulheres por aqueles nascidos homens;

18. Quando elas desmerecem ou minimizam a importância da cultura de mulheres;

19. Quando elas participam de divisionismos entre mulheres feministas que são causadas de um modo permanente por auto-identificados homens feministas.

20. Quando elas são lesbofóbicas, separatistas fóbicas, e radfem fóbicas.

retirado de: http://womensspace.wordpress.com/2006/05/12/all-the-ways-feminists-take-care-of-men-1/

NOTAS:

* Não achei o significado de QDA.

imagem acima: Barbara Kruger, “Nós não precisamos de mais um herói”.